As principais inovações tecnológicas das indústrias de transformação de plástico estão ganhando atenção de destaque do público presente na Interplast – Feira e Congresso da Integração da Tecnologia do Plástico – e na EuroMold Brasil – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentarias, Design e Desenvolvimento de Produtos para a América Latina, desde a tarde de ontem em Joinville.

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O evento vai até o dia 17, na Expoville, evidencia um mercado promissor em Santa Catarina e traz novidades a Joinville – importante polo de ferramentarias e empresas de modelação, além de destaque na produção de peças injetadas em plástico. Já o Estado reúne cerca de mil indústrias e mais de 32 mil trabalhadores no setor. É responsável ainda por processar aproximadamente um milhão de toneladas de plástico ao ano.

Essa visibilidade se reverte em uma oportunidade para reunir expositores locais e nacionais, além de marcas vindas da Ásia, Europa e outros países das Américas, ambos com soluções que despontam no mercado. Destaque incontestável para a adequação fabril à indústria 4.0 e tecnologias que potencializam o reaproveitamento de matéria-prima.

Ao todo, são 400 marcas e 320 estandes que devem ser visitados por aproximadamente 25 mil pessoas na Interplast. A movimentação financeira deve atingir cerca de R$ 200 milhões em negócios iniciados no evento.

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Soluções sustentáveis

Os exemplos de reciclagem e aproveitamento nas indústrias do plástico assumem papel importante entre as novidades à mostra na Interplast. Entre os estandes, se destacam práticas sustentáveis, como o da Polifibras, que detém patente no Brasil para adicionar casca de arroz com qualquer resina termoplástica, o que torna o compósito ecológico e sustentável, por retirar um resíduo do meio ambiente que não se esgota a cada safra, transformando-o em uma resina termoplástica nobre. Outro exemplo vem de um expositor do Sindicato das Indústrias do Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), que desenvolve tecnologia para fabricação de bombonas plásticas para água feitas com material reciclado, a primeira brasileira a desenvolver a tecnologia seguindo regulamentação internacional (FDA). Além da Eletro-Forming (foto), que leva à feira sua linha de copos descartáveis em PET, mais transparentes e rígidos que os tradicionais copos industriais de PP e com possibilidade de uso de material PET reciclado.

 

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A vez da tecnologia

No campo da inteligência artificial, um dos modelos notáveis é a tecnologia da Herrmann Ultrassom que possibilita a confecção de peças seguras, invioláveis e impermeáveis em diferentes segmentos industriais, incluindo plástica, automotiva, médica, eletrônica e farmacêutica. Isso por meio de uma máquina de solda e gerador por ultrassom criado para processos automatizados.

Já a Steinert destaca as inovações em torno da separação magnética e por sensores, tendo o único e pioneiro sistema óptico capaz de separar plásticos pretos por tipo, além de um sistema específico para trabalhar com plásticos-filme e materiais 2D, fazendo a triagem dos materiais tanto por tipo quanto por cor.

 

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