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Cientista (Foto: Pixabay)

Cientista (Foto: Pixabay)

Você acredita que viverá para ver a descoberta da cura do câncer ou o trânsito de carros voadores pelas ruas? Se você respondeu sim, saiba que não está sozinho. De acordo com a última edição do Índice Anual do Estado da Ciência, 76% dos brasileiros creem que vão acompanhar esse grande avanço da medicina e 51% têm esperanças de ver os automóveis alados em ação.

Ambas porcentagens estão acima das médias mundiais, que correspondem a 67% e 51% respectivamente — o que não poderia ser diferente já que 94% dos brasileiros entrevistados responderam que se sentem esperançosos em relação à ciência.

No Brasil, 83% afirma que a ciência tem um papel muito importante para a sociedade e 72% para o dia a dia, valores que também extrapolam a média global de 63% e 46% respectivamente.

Por todo esse entusiasmo, o Brasil figura entre os países que mais apoiam a ciência, além de ser o quinto que mais confia, assim como outros países em desenvolvimento que vêm a inovação como peça importante para o avanço de nações como Índia, Arábia Saudita, México e China.

Ainda assim, 74% dos brasileiros sentem que o Brasil está atrasado em relação a outros países quando o assunto é desenvolvimento científico. Para 34% deles, a falta de financiamento e investimento na área é o que mais prejudica o avanço da ciência brasileira. Logo em seguida, a falta de interesse da área foi a segunda justificativa mais indicada, citada por 27% dos entrevistados.

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Números mundiais

Apesar disso, 82% dos entrevistados encorajariam os seus filhos a seguirem uma carreira científica e 92% gostariam que as crianças soubessem mais sobre ciência. Entre os adultos, 86% afirma não saber nada ou muito pouco sobre o assunto, mas apenas 68% admitem que gostariam de conhecer mais a ciência; enquanto que apenas 14% dos entrevistados dizem que sabem bastante, sendo que 89% afirmam que gostariam de saber ainda mais.

Para 36% das pessoas, uma carreira científica só pode ser seguida por “gênios”.

O estudo de Índice Anual do Estado da Ciência foi encomendado pelo grupo norte-americano 3M e realizado pela empresa francesa Ipsos. Foram ourevidas mais de 14 mil pessoas de 14 países distribuídos por quatro continentes.

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