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Controladora da Highline, que briga pela Oi, enfrenta ação coletiva de minoritários nos EUA

Tom Barrack

A controladora da Highline, que fechou acordo de exclusividade para negociar a compra da operação de celular da Oi, é alvo de uma ação judicial coletiva de minoritários que reclamam indenização por perdas financeiras em investimentos imobiliários.

A ação coletiva contra a Colony Capital, gestora do polêmico empresário americano Tom Barrack, foi iniciada no dia 26 de maio na Califórnia – ontem foi o último prazo para minoritários com perdas acima de US$ 100 mil aderirem à ação.

Leia mais: Conheça o controverso bilionário americano, aliado de Trump, que quer comprar a OI

A pressão de investidores insatisfeitos com a gestão da companhia já levaram à renúncia do próprio Barrack do cargo de CEO. Barrack, que segue como Executive Chairman, havia anunciado que deixaria o cargo de CEO apenas em 2021, mas acabou antecipando a saída para o dia 1º de julho após uma campanha de um investidor ativista com quase 2% dos papeis da companhia.

As ações do Colony perderam mais de 90% de valor nos últimos 5 anos. Com prejuízos bilionários e negócios mal feitos, recentemente Barrack começou a se desfazer de ativos de tijolo para focar em nuvem: adquirindo data centers e infraestrutura de rede. Foi por meio dessa nova divisão, chamada Digital Colony, que Barrack aquiriu no Brasil a Highline, que agora briga pelos ativos da Oi, e os data centers do UOL Diveo/Grupo Folha no Brasil.

 

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